A Virgem Imaculada e a Medalha Milagrosa

27 DE NOVEMBRO – FESTA DA VIRGEM IMACULADA NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA OU NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

27 DE NOVEMBRO – FESTA DA VIRGEM IMACULADA NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA OU NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Em muitos lugares celebra-se no dia 27 de novembro a festa de Nossa Senhora das Graças, a festa da Medalha Milagrosa, ou conforme o título oficial: a festa da Bem-aventurada Virgem Maria Imaculada da Sagrada Medalha.

É uma festa de grande confiança, porque recorda que a Imaculada Virgem deseja espalhar graças sem conta sobre todos os que A invocarem e implorarem o seu poderoso auxílio.

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Qual, porém, a origem desta festa?

Maria Santíssima revelou-se como a Virgem Imaculada sagrada Medalha ou da Medalha Milagrosa no ano de 1830 em Paris, Capital da França, a uma irmã de caridade, hoje em dia: Santa Catarina Labouré (canonizada aos 27 de julho de 1947).

Nascida em 2 de maio de 1806 num pequeno arraial da França, Fain-les-Moutiers, Santa Catarina entrou à idade de 23 anos (22-1-1830) numa das casas das Irmãs de Caridade, a fim de dedicar-se sem reserva a Nosso Senhor e dedicar-se aos pobres segundo o espírito de São Vicente de Paulo. Depois de sua entrada na Comunidade, ela teve diversas aparições de Nossa Senhora, entre as quais se destaca a de 27 de novembro de 1830. pois naquele tempo – ainda simples noviça apenas – Santa Catarina já era a privilegiada da Imaculada Virgem Maria.

Ouçamos, porém, a narração da própria religiosa.

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Eu via-A toda radiante de luz; era de estatura mediana e de formoso aspecto, mais bela do que toda beleza; estava de pé sobre um globo, vestida de branco aurora da cabeça aos pés; nas mãos e à altura do peito sustentava um pequeno globo, que, como Ela disse, representava o mundo e cada pessoa em particular; com os olhos levantados ao céu, oferecia a Deus esse globo em atitude de intercessão; no mesmo momento a Virgem ficou toda envolvida em celestial esplendor; desaparecera-lhe o globo das mãos , que ao mesmo tempo se estenderam para a terra, enchendo-se de anéis preciosos, e despendiam raios de luz em todas as direções, simbolizando as graças que Nossa Senhora ia comunicar ao mundo. Formou-se, então, em volta dela um quadro ou painel oval, e rodeando a Virgem, apareceu em letras de ouro esta invocação: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorreremos a Vós”.

Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra “M”, encimada por uma cruz; por baixo, dois corações, o de Jesus, cercado de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria, também em chamas e atravessado por uma espada; o o todo era rodeado por doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi, distintamente, a voz da Senhora a dizer-me: “Manda cunhar uma medalha por este modelo; todos quantos a trouxerem com devoção, receberão graças muito abundantes”.

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É esta a origem da festa de Nossa Senhora das Graças, da festa da Medalha Milagrosa, chamada assim devido aos muitos fatos milagrosos que, por meio desta Medalha, foram operados; é esta a origem, conforme o título oficial da festa da Bem-aventurada Virgem Maria Imaculada da Sagrada Medalha. Realmente incalculáveis são as graças que se alcançaram (graças de toda espécie) por meio da Medalha Milagrosa de Nossa Senhora Imaculada. Daí o motivo pelo qual a festa de Nossa Senhora das Graças é uma festa de grande confiança. E já que os raios luminosos que se desprendem das mãos da Imaculada Virgem representam e simbolizam as inúmeras graças de que Ela deseja enriquecer-nos, vem muito a propósito a bela exclamação de São Pedro Damião: “Em tuas mãos, ó Maria, acham-se os tesouros das misericórdias do Senhor”!

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Procuremos, pois, estes tesouros nas mãos benfazejas da Virgem Maria e recorramos com toda a confiança a Nossa Senhora das Graças, trazendo e espalhando a Medalha Milagrosa, sem nunca nos esquecer do que declarou Santa Catarina Labouré; “A Santa Virgem fez-me compreender quanto lhe são agradáveis as orações dos que A invocam, e quanto é generosa em conceder o que Lhe pedem”.

USE A MEDALHA MILAGROSA

(Fonte: livro Maria Santíssima Títulos Pensamentos Fatos, Pe. Carlos de Meere, C.SS.R, Editora “Angélica”, 2ª edição/1958, pp. 47-49. Texto revisto e atualizado e destaques acrescidos)

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