7 DE OUTUBRO – FESTA DE NOSSA SENHORA RAINHA DO SANTÍSSIMO ROSÁRIO
BÁRTOLO LONGO E A ORIGEM DA DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE POMPÉIA
A cidade de Pompeia passou por tragédias e tempos sombrios, mas nos anos mais recentes as tragédias foram transformados em triunfos de Nossa Senhora do Rosário, e os tempos infelizes foram substituídos por alegres peregrinos que recebem inúmeros milagres e graças.
Nossa Senhora nunca abandona seus filhos, e os lugares mais improváveis foram escolhidos por Ela para mostrar as maravilhas que Ela pode realizar para aqueles que são Seus devotos. O instrumento que Ela usou para a conquista desta infeliz cidade foi Bártolo Longo [1841-1926], que à primeira vista pareceria ser uma escolha improvável.
Bártolo Longo nasceu em 10 de fevereiro de 1841, em Latiano (Itália), e foi batizado três dias depois. Sua infância decorreu piedosa e feliz. Desde tenra idade, manifestou-se muito inteligente, de caráter ardente e decidido.
Decidiu estudar direito em Nápoles. Longe de ser propícia à fé católica, a época era de negação e até mesmo de luta aberta contra a Santa Igreja.
Quando terminou seu curso de Direito, em 1864, estava inteiramente desorientado pelas teorias filosóficas do materialismo e do racionalismo. A perda da fé na divindade de Jesus criou em sua alma um vazio que ele procurou preencher recorrendo ao espiritismo.
Extremista por natureza, tornou-se inimigo acirrado da Santa Igreja. Pronunciava conferências anticlericais e organizava manifestações públicas contra a religião.
Se falsos amigos o arrastaram à perda da Fé, amigos autênticos foram instrumentos da Providência para reconduzi-lo à Casa Paterna.
Um destes, o Prof. Vincenzo Pepe – que Bartolo qualifica como “o amigo de minha alma, que o Senhor pôs a meu lado em todos os momentos críticos e decisivos de minha vida” – não hesitou em, numa hora oportuna, admoestar severamente o jovem advogado por sua péssima vida.
Fecundada pela graça, essa advertência surtiu efeito. Bártolo decidiu procurar o confessionário para se reconciliar com Deus. Dirigiu-se à Igreja do Rosário, em Nápoles, onde foi atendido pelo Pe. Alberto Radente, religioso dominicano. Era dia da festa do Sagrado Coração de Jesus, em 1865.
O ex-inimigo da Igreja confessou-se com profundo arrependimento. O Pe. Radente ficou maravilhado ante o poder da graça nessa alma.
Bártolo Longo – homem de decisões radicais – recusou vantajosas propostas de casamento, abandonou a carreira advocatícia e se dedicou às obras de caridade e ao estudo da Religião.
Por esse meio, a Virgem Maria o foi conduzindo para a realização da grande missão para a qual o havia escolhido. Em 1872 a Condessa de Fusco confiou- lhe a administração de suas propriedades nos arredores de Pompéia. Lá chegando, ele ficou profundamente chocado ante a miséria humana e religiosa dos pobres camponeses da região. Nada havia ali, a não ser uma pequena igreja, já muito arruinada e tão pobre que não tinha uma imagem sequer.
Bártolo, profundamente preocupado, passeia pelos arredores de Pompéia. Uma dúvida o atormenta: “Depois de uma vida péssima, arrependi-me e encetei o caminho da conversão.
Mas… conseguirei salvar minha alma?”
Em determinado momento, uma voz interior lhe fala no fundo da alma: “Se queres salvar-te, propague a devoção do Rosário. É uma promessa da Virgem Maria”.
Num sobressalto de júbilo, ele levanta o rosto e as mãos para o Céu e brada: “Ó Maria, se é verdade que prometeste a São Domingos que quem difunde o Rosário se salva, eu me salvarei, porque não sairei desta terra de Pompéia sem ter aqui propagado essa santa devoção”.
Nesse instante soa o velho sino da igreja próxima, para o Ângelus de meio-dia. O homem ajoelha-se, reza e chora. Chora de alegria, pois compreende que a Rainha dos Apóstolos acabava de lhe dar uma grande missão.
No coração de Bártolo Longo estava plantada a semente do futuro Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, centro internacional de irradiação dessa devoção mariana, e sede de várias obras de beneficência e de formação da juventude.
Mais tarde, escreveu, fazendo alusão à sua própria experiência, que “não pode haver nenhum pecador tão perdido, nem alma escravizada pelo implacável inimigo do homem, Satanás, que não possa se salvar pela virtude e eficácia admirável do santíssimo Rosário de Maria, agarrando-se dessa corrente misteriosa que nos estende do céu a Rainha misericordiosíssima das místicas rosas para salvar os tristes náufragos deste tempestuoso mar do mundo”.
Bártolo agiu com paciência e energia, superando inúmeras contrariedades e insucessos. Ofertou um quadro de Nossa Senhora do Rosário, que havia adquirido em Nápoles, a antiga capela daquela região. A devoção cresceu com rapidez e os milagres se multiplicaram; inúmeros peregrinos foram louvar a Deus no templo dedicado à Santíssima Virgem Maria de Pompéia.
Cresceu o número dos fiéis, a igrejinha tornou-se insuficiente, tornara-se necessário construir uma maior e mais acolhedora.
Quando, em 5 de outubro de 1926, faleceu Bártolo Longo, sua obra tinha já atingido proporções grandiosas. O Santuário tornara-se um centro internacional de propagação do Rosário, e fora elevado à categoria de Basílica Pontifícia, para onde os peregrinos acorriam aos milhões. E em torno dele estava construída uma cidade mariana, com numerosos institutos de beneficência.
NOVENA DE SÚPLICA
(Rezar este conteúdo durante 27 dias)
Obs: É necessário estar rezando o Rosário todos os dias
Oração Inicial: Ó Santa Catarina de Sena, minha Protetora e Mestra, vós que assistis do Céu aos vossos devotos quando rezam o Rosário de Maria, assisti-me neste momento, e dignai-vos rezar juntamente comigo esta novena à Rainha do Rosário, que estabeleceu o trono de Suas graças no Vale de Pompéia, a fim de que, por vossa intercessão, eu obtenha a graça que desejo. Amém.
– Ó DEUS, vinde em meu auxílio.
– SENHOR, apressai-Vos em me socorrer. (Glória)
Ó Virgem Imaculada e Rainha do Santo Rosário, Vós, nestes tempos de fé extinta e impiedade triunfante, quiseste estabelecer a Vossa sede de Rainha e Mãe sobre a antiga Pompéia, morada dos mortos pagãos. E, desse lugar onde eram adorados os ídolos e os demônios, Vós, hoje como Mãe da Divina Graça, espalhais, por toda a parte, os tesouros das celestes misericórdias. Oh! Volvei, também sobre mim, ó Maria, desse trono em que reinais piedosamente, os Vossos olhos misericordiosos, e tende compaixão de mim, que tanto necessito do Vosso socorro. Mostrai-Vos também a mim, como a tantos outros Vos tendes mostrado, verdadeira MÃE DE MISERICÓRDIA, enquanto eu, de todo o coração Vos saúdo e Vos invoco, ó Soberana Rainha do Sacratíssimo Rosário. Amém.
(Salve Rainha)
Prostrado aos pés de Vosso trono, ó grande e gloriosa Senhora, minha alma Vos venera em meio dos gemidos e das angústias que pesam intensamente sobre ela. Nestes temores e agitações em que me encontro, levanto cheio de confiança os olhos para Vós, que Vos dignastes eleger, para Vossa morada, as terras de pobres e abandonados camponeses. E ali, em face da cidade e do anfiteatro dos prazeres mundanos onde reinam o silêncio e a ruína, Vós, como RAINHA DAS VITÓRIAS, levantastes a Vossa voz poderosa para chamar de todos os pontos da Itália e do mundo católico os Vossos devotos e filhos para Vos construírem um Templo. Ó Senhora, tende compaixão desta minha alma que jaz na miséria; tende piedade de mim que estou cheio de miséria e humilhações. Vós, que sois o extermínio dos demônios, defendei-me destes inimigos que me assaltam; Vós, que sois o SOCORRO DOS CRISTÃOS, tirai-me destas tribulações em que miseravelmente estou mergulhado. Vós, que sois a NOSSA VIDA, triunfai da morte que ameaça minha alma nestes perigos a que está exposta: restituí-me a paz, a tranqüilidade, o amor e a saúde! Amém.
(Salve Rainha)
Ah! Sabendo que são numerosos aqueles que têm sido por Vós beneficiados, unicamente porque recorreram a Vós com fé, sinto novo desejo e coragem de Vos invocar em meu socorro. Vós já prometestes outrora a São Domingos que, quem quisesse graças, com o Vosso Rosário as obteria, e eu, com o rosário na mão, Vos chamo, ó Mãe, ao cumprimento das Vossas maternais promessas. Ainda agora, em nossos dias, operais contínuos prodígios, a fim de induzir os Vossos filhos para Vos honrarem no Templo de Pompéia. Quereis, pois, enxugar as nossas lágrimas, suavizar os nossos trabalhos! E eu, com o coração nos lábios, com viva fé, Vos chamo e Vos invoco: “Minha Mãe!”… Minha querida Mãe… Minha Mãe tão bela!… Minha Mãe dulcíssima, ajudai-me…” MÃE E RAINHA DO SACRATÍSSIMO ROSÁRIO DE POMPÉIA, não tardeis mais em estender-me a Vossa mão poderosa para me salvar, pois a demora, como vedes, me levaria à ruína! Amém.
(Salve Rainha)
E a quem mais recorrerei eu, senão a Vós, que sois o ALIVIO DOS AFLITOS, o CONFORTO DOS ABANDONADOS, a CONSOLAÇÃO DOS INFELIZES? Oh! Eu confesso, a minha alma é miserável, está sobrecarregada de enormes pecados, merece arder no Inferno, indigna de receber graças… Mas não sois Vós a ESPERANÇA DOS DESESPERADOS, a grande MEDIANEIRA entre o homem e DEUS, a nossa poderosa ADVOGADA junto ao Trono do Altíssimo, o REFÚGIO DOS PECADORES? Oh! Basta que digais uma palavra, em meu favor, ao Vosso Filho e Ele Vos ouvirá. Pedi-Lhe, pois, ó Mãe, esta graça de que tenho tanta necessidade.
(Expõe-se a graça desejada)
Somente Vós podeis obtê-la para mim. Vós, que sois a minha única esperança, a minha consolação, a minha doçura, e toda a minha vida. Assim espero! Amém.
(Salve Rainha)
Ó Virgem e Rainha do Sacratíssimo Rosário, Vós que sois a Filha do PAI Celeste, a Mãe do Divino Filho, a Esposa do Espírito Septiforme. Vós, que tudo podeis junto à SANTÍSSIMA TRINDADE, deveis impetrar-me esta graça, que me é tão necessária, contanto que não sirva de obstáculo à minha salvação eterna. (Expõe-se novamente a graça desejada) Eu Vo-la rogo, pelo Coração de Vosso adorável JESUS, pelos nove meses em que O trouxeste em Vosso seio, pelos méritos dos sofrimentos de Sua Vida, pela Sua cruel Paixão, pela Morte na Cruz, pelo Seu Nome Santíssimo, pelo Seu Preciosíssimo Sangue. Peço-a, enfim, pelo Vosso dulcíssimo Coração, pelo Vosso Nome glorioso, ó Maria que sois a ESTRELA DO MAR, a SENHORA PODEROSA, a PORTA DO CÉU, a MÃE DE TODAS AS GRAÇAS. Em Vós confio, de Vós tudo espero de bom. Vós me haveis de salvar! Amém.
(Salve Rainha)
– Tornai-me digno de Vos louvar, ó Virgem Puríssima!
– Dai-me Força contra Vossos inimigos!
– Rogai por nós, Rainha do Sacratíssimo Rosário!
– Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!
Oremos – Ó Deus, cujo Filho Unigênito, por Sua Vida, Morte e Ressurreição nos mereceu a graça da salvação eterna, concedei, nós Vo-lo suplicamos, que meditando estes Mistérios do Sacratíssimo Rosário da Bem–aventurada Virgem Maria, imitemos o que eles contêm e obtenhamos o que prometem. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
(Acrescenta-se uma Ave-Maria pelo advogado Bartolo Longo.)
ORAÇÃO A SÃO DOMINGOS E SANTA CATARINA DE SENA
Ó Santo Sacerdote de Deus e glorioso Patriarca São Domingos, que fostes o amigo, o filho predileto e o confidente da Rainha Celeste, e tantos prodígios operastes por virtude do Santo Rosário; e vós, Santa Catarina de Sena, primeira filha desta Ordem e poderosa medianeira junto ao Trono de Maria e junto ao Sacratíssimo Coração de Jesus, com Quem trocastes o vosso coração; vós, meus diletos Santos, olhai para as minhas necessidades e tende compaixão do estado em que me vejo. Vós tivestes na Terra o coração aberto a todas as misérias alheias, e a mão poderosa para mitigá-las; agora no Céu, não se diminuiu, nem a vossa caridade, nem o vosso poder. Pedi, oh! Pedi por mim, à Mãe do Rosário e ao Seu Divino Filho, já que tenho grande confiança de que, por vosso intermédio, hei de conseguir a graça que tanto desejo. Amém.
(3 Glórias)
(1 Glória em honra de São Francisco de Assis e 1 em honra de Santo Tomás de Aquino, para obter o dom da pureza.)
NOVENA DE AGRADECIMENTO
(Rezar este conteúdo durante 27 dias)
Obs: É necessário estar rezando o Rosário todos os dias
Depois de rezar os 27 dias da primeira novena, reza-se esta novena de agradecimento. Diante da imagem da Santíssima Virgem do Rosário, acendam-se duas velas, se possível, e, ajoelhados, tendo nas mãos o Rosário, reza-se:
– Ó DEUS, vinde em meu auxilio.
– SENHOR, apressai-Vos em me socorrer.
(Glória)
Eis-me novamente aos Vossos pés, ó Imaculada Mãe de Jesus, que Vos comprazeis em ser invocada como Rainha do Rosário do Vale de Pompéia. Com alegria no coração, e com a alma compenetrada da mais viva gratidão, torno a vir a Vós, minha generosa benfeitora, minha doce Senhora, soberana do meu coração; a Vós que Vos mostrastes verdadeiramente ser minha Mãe, Mãe que tanto me ama. Eu estava aflito, e Vós me ouvistes, estava triste e me consolastes, estava em angústia e me restituístes a paz. Dores e penas de morte assaltaram meu coração, e Vós, ó Mãe, do Vosso trono de Pompéia, com um olhar compassivo, me serenastes o ânimo. Quem se dirigiu a Vós com confiança, e não foi ouvido? Oh! Se todos soubessem quanto sois bondosa, quanto sois compreensiva com quem sofre, então todos recorreriam a Vós!… Sede sempre bendita, ó Virgem Soberana do Rosário de Pompéia, por mim e por toda a humanidade, pelos Santos Anjos, por toda a Terra como sois no Céu. Amém.
(Salve Rainha)
Mil graças rendo a Deus e mil graças a Vós, ó Mãe divina, pelos novos benefícios que por Vossa bondade e misericórdia me foram concedidos. Que teria sido de mim se tivésseis repelido os meus suspiros e as minhas lágrimas? Por mim Vos agradeçam os Anjos do Paraíso, os Santos Apóstolos, os Mártires e os Confessores. Por mim Vos agradeçam tantas almas pecadoras, salvas por Vosso intermédio, que agora gozam no Céu a visão de Vossa imortal beleza. Quisera que, juntamente contigo, todas as criaturas Vos amassem e que o mundo todo repetisse o eco das minhas ações de graças. Que poderia eu Vos oferecer, ó Rainha de piedade e magnificência? A vida que me resta eu a consagro a Vós, e a propagar por toda parte o Vosso culto, ó Virgem do Rosário de Pompéia, por cujas preces a graça do Senhor me visitou. Promoverei a devoção do Vosso Rosário, contarei a todos a misericórdia que me alcançastes, proclamarei sempre quanto fostes boa para comigo, de modo que até os indignos e pecadores como eu para Vós se voltem com confiança. Amém.
(Salve Rainha)
Como Vos chamarei eu, ó cândida Pomba de paz? Com que títulos Vos invocarei, Vós a quem os Santos Doutores chamaram Senhora de tudo criado por Deus, Porta da Vida, Templo de Deus, Raio de Luz, Glória dos Céus, Santíssima de todos os Santos, Mártir dos Mártires, Paraíso do Altíssimo? Vós sois a Tesoureira das Graças, a Onipotência Suplicante, a própria Misericórdia de Deus que desce sobre os infelizes. Mas sei também que é agradável ao Vosso Coração ser invocada como RAINHA DO ROSÁRIO DO VALE DE POMPÉIA. E, assim chamando-Vos, sinto a doçura do Vosso místico Nome, ó Rosa do Paraíso, transplantada no vale do pranto para suavizar os trabalhos dos degredados filhos de Eva; rubra Rosa de Caridade, cujo perfume é mais agradável que todos os aromas do Líbano, que com a fragrância da Vossa suavidade celestial atraís ao Vosso Vale os corações dos pecadores e os conduzis ao Coração de Deus. Vós sois a Rosa de eterno frescor que, regada pelos arroios das águas celestes, lançastes as Vossas raízes sobre a terra ressequida por uma chuva de fogo. Rosa de intemerata beleza, que no lugar da desolação plantastes o Jardim das delícias do Senhor. Adorado seja Deus que tornou o Vosso Nome tão admirável! Bendizei, ó povos, bendizei o Nome da Virgem do Rosário, pois toda a Terra está cheia de Sua misericórdia. Amém.
(Salve Rainha)
No meio das tempestades que me tinham submergido, levantei meus olhos a Vós, Nova Estrela de Esperança, aparecida em nossos dias sobre o vale das ruínas. Da profundeza das amarguras ergui as minhas súplicas a Vós, ó Rainha do Rosário de Pompéia, e experimentei o poder deste título que Vos é tão caro. Salve! Clamarei sempre, salve! ó Mãe de Piedade, mar imenso de graças, oceano de bondade e compaixão. As Vossas glórias de Vosso Rosário, as recentes vitórias da Vossa Coroa, quem as cantará dignamente? Vós, ao mundo, que se desprende dos braços de Jesus para se entregar aos de satanás, ensinastes a salvação naquele vale, onde o inimigo atirou as almas. Vós calcastes, triunfadora, os alicerces dos templos pagãos e sobre as ruínas da idolatria pusestes o escabelo do Vosso domínio. Vós mudastes a região da morte em vale de ressurreição e de vida, e sobre a terra dominada por Vosso inimigo fundastes a cidade do refúgio, onde acolheis os povos para salvá-los. Eis que os Vosso filhos, espalhados pelo mundo, ali Vos ergueram um trono, como sinal de Vossos prodígios, como troféu de Vossa misericórdia. Vós, desse trono, me chamastes também a mim, entre os filhos da Vossa predileção; sobre mim, pecador, também repousou o olhar da Vossa misericórdia. Sejam benditas eternamente as Vossas obras, ó Senhora, sejam benditos todos os prodígios por Vós operados no vale da desolação e do extermínio. Amém.
(Salve Rainha)
Ressoe em todas as línguas Vossa glória, ó Senhora, e a tarde transmita ao dia seguinte o concerto das Vossas bênçãos. Todos os povos Vos chamem Bem-Aventurada, e Bem-Aventurada repercutam todas as plagas da Terra, as mansões dos Céus. Três vezes Bem-Aventurada, também eu Vos chamarei com os Anjos, com os Arcanjos, com os Principados; três vezes Bem-Aventurada com as angélicas Potestades, com as Virtudes dos Céus, com as Dominações supernas, Bem-Aventurada, Vos aclamarei com os Tronos, com os Querubins e os Serafins. Ó minha Soberana Salvadora, não deixeis de volver os Vossos olhos misericordiosos sobre esta família, sobre esta nação, sobre toda a Igreja Católica apostólica. Sobretudo, não me negueis a maior das graças, isto é, que a minha fragilidade nunca me separe de Vós. Amém.
(Salve Rainha)
(Fonte: site Apostoli Christ – Alguns destaques acrescido