Reinado do Coração de Jesus
PROMESSA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS: “EU REINAREI”.
PROMESSA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS: “EU REINAREI”
«Não temas nada, ó minha filha, eu reinarei apesar dos meus inimigos e de todos os que quiserem opor-se ao meu reinado» assim disse um dia Nosso Senhor a Santa Margarida Alacoque. «Ó meu Salvador, perguntou-lhe a Santa, e quando será esse tempo feliz? A espera dele, ou deixo a Vosso cuidado a defesa da vossa causa, e enquanto isso, sofrerei em silencio».
«Crês tu, lhe disse outra vez, que eu tenha o poder de o fazer? Se tu crês, verás o poder do meu Coração, na munificência do meu amor». A santa religiosa acreditava no poder do Sagrado Coração de Jesus, no retiro do seu caro mosteiro, e com uma vida de continuas sofrimentos, preparava o triunfo inconfundível da querida devoção para a qual vivia exclusivamente.
«Que alegria para mim, dizia ela, que seja conhecido, amado e glorificado o Coração adorável do meu Senhor! Sim, minhas caras irmãs, é esta a maior consolação da minha vida.
«Quereria ter milhões de vidas para sacrificai-as todas, entre os mais medonhos tormentos até mesmo os do inferno, exceto o ódio a este Coração tão amante e tão amável, para fazer que ele reine. Se fosse necessário, sacrificaria tudo, sem nenhuma reserva, para que se cumpram os desígnios de Deus; meu coração vive preocupado exclusivamente com os interesses deste Coração Divino…»
Eram estes os desafogos habituais da Santa Visitandina.
Com uma morte suave terminava sua vida de apostolado e viu só em parte verificada a palavra, que prometia o esplêndido triunfo da devoção ao S. Coração. Estava reservado a uma outra religiosa, enamorada do S. Coração de Jesus como Margarida, trabalhar como instrumento do triunfo completo da cara devoção.
(Fonte: livro, em formato PDF, EU REINAREI A Devoção ao Sagrado Coração de Jesus no seu desenvolvimento histórico, Pe. Fernando Piazza dos Menores dos Enfermos, tradução do Dr. Alberto Saladino Figueira de Aguiar, Escolas Profissionais do Lyceu Sagrado Coração de Jesus, São Paulo/1932, Cap. I, pp. 17-18, obtido do blog Alexandria Católica – Texto revisto e atualizado)