MAIO, MÊS DE MARIA

MAIO, MÊS DE MARIA (MEDITAÇÕES)

Décima Nona Meditação

Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento

19º DIA

Maria e a Santa Comunhão

Maria comungava todos os dias, desde que os apóstolos haviam começado a celebrar a santa Missa.

A alma de Maria era sempre o tabernáculo vivo de Jesus Cristo. Este atuava continuamente nessa alma e, de dia em dia, mais conformava sua vontade com a vontade divina, de modo que Maria pensava o que pensava Jesus, e queria o que Ele queria.

Além disso, ela reproduzia em sua vida as virtudes que Jesus Cristo, em seu estado glorioso, não podia mais, atualmente, praticar.

Ao estado de humilhação e Jesus no Sacramento, Maria correspondia com atos de humildade; ao estado de vítima que Jesus apresentava, respondia a Virgem com o sofrimento pessoal.

Para honrar a vida oculta de Jesus Maria se aniquilava e tendia a se tomar uma simples aparência humana, da qual todo o ser se houvesse transformado em .Jesus Cristo.

Ela é pobre como Jesus no Sacramento, mais pobre ainda, porque pode experimentar as privações reais da indigência. Como Jesus Cristo, obedece e imita sua obediência sacramental, submetendo-se ao último dos ministros da Igreja.

Ó Maria, ajudai-me a passar como vós uma vida eucarística. Que meus dias de Comunhão sejam dias de oração, dias de trabalho unido a Jesus. Há de ser sempre por vós e convosco que eu me aproximarei da santa Mesa. Eu vos invocarei sempre antes e depois de minha Comunhão.

EXEMPLO

Um ministro protestante e a santa

Casa de Loreto

O Padre Afonso Ratisbona, o célebre judeu a quem Nossa Senhora apareceu e converteu numa igreja de Roma, conta o seguinte:

O reverendo pastor…, doutor anglicano, tomara a peito surpreender a Igreja católica em algum erro flagrante, assim provar a sua falsidade. Achou que o milagre da trasladação da casa de Nazaré do Oriente para o Ocidente era uma fábula, e que a Igreja, autorizando um ofício em memória desse milagre, autorizara um absurdo e, por conseguinte, não era assistida pelo Espírito Santo. A fim de demonstrá-lo, parte o ilustre professor da Universidade de Oxford para Nazaré, com um armazém de instrumentos e ingredientes químicos. Chegando ao Santuário da Encarnação, entrega-se a mil e mil investigações científicas: por dentro e por fora, em redor, de cima para baixo, de baixo para cima, olha, mede tudo, com uma incrível minúcia, tudo que ainda resta da habitação da Sagrada Família; e por fim, terminado estes trabalhos, paciente, embarca para a Itália e vai diretamente a Nossa Senhora de Loreto. Lá recomeça as mesmas operações; compara os resultados com os obtidos na Galileia; depois, apercebendo-se de que faltam ainda algumas indicações, volta a Nazaré, e torna a ir a Loreto efetuar a contraprova. Mas, a medida que esta elaboração prossegue, seus preconceitos odiosos mudam-se em confusão, sua confusão em contrição, e sua contrição em conversão. Volta pela terceira vez a Nazaré, não mais como químico, nem como sábio, não mais como protestante, nem como professor de Oxford, mas como católico profundamente vencido pela graça de Deus. Tomou-se sacerdote católico.

(Fonte: livro, em formato PDF, MÊS DE MARIA – Traduzido das Palhetas de Ouro, aumentada com uma coleção de Exemplos para Todos os Dias do Mês por Mons. Dr. José Basílio Pereira, com edição de Carlos Alberto de França Rebouças Júnior, Salvador-Bahia/1953)

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