Santo do Dia

6 DE OUTUBRO – DIA DE SÃO BRUNO, FUNDADOR DA ORDEM DOS CARTUXOS

6 DE OUTUBRO – DIA DE SÃO BRUNO, FUNDADOR DOS CARTUXOS


Pelo fim do décimo primeiro século, enquanto o Papa São Gregório XII, seguindo o exemplo de São Leão IX, trabalhava com fé e coragem invencíveis, na reforma do clero, Deus suscitou um novo patriarca da vida solitária, um homem da mesma estirpe dos Antão, da Tebaida, dos Hilarião, da Palestina; um homem e uma ordem que, pela vida penitente, deveriam servir de lição e de modelo ao clero e ao povo cristão, e atrair para sempre as bênçãos do céu sobre toda a Igreja; uma ordem que, após oito séculos, é ainda a mesma, sem nunca ter tido necessidade de reformas, nem em relação à pureza da fé, nem em relação à austeridade e à disciplina. Esse homem é São Bruno; essa ordem é a dos Cartuxos.

Bruno nasceu em Colônia, onde foi educado. Fez seus, estudos na França, e o seu aproveitamento lhe mereceu a cátedra da escola de Reims. Manassés, arcebispo de Reims, fê-lo seu camareiro, como se pode deduzir de alguns atos que Bruno assinou nessa quaIidade. Mas os benefícios com que Manassés o cumulou não lhe fecharam os olhos para os excessos praticados por aquele prelado, nem lhe esmoreceram o zelo. Bruno foi um dos principais acusadores de Manassés que, para puni-lo, o privou de seus favores. Bruno sentiu menos tristeza com os maus tratamentos do que com os escândalos armados pelo arcebispo. Primeiro retirou-se para Colônia e, durante algum tempo, foi cônego de São Cuniberto; Deus, porém, chamando-o a um estado mais perfeito. Desde o tempo ele que vivia em Reims, junto ao arcebispo Manassés, Bruno projetara, juntamente com alguns amigos seus, abraçar a vida monástica. É o que conta a Radulfo Ie Verd,então preboste de uma igreja de Reims:

Não vos recordais que, passeando um dia por um jardim, próximo da casa de Adam, onde me alojava, depois de termos, eu, vós e Fúlcio, o caolho, discorrido sobre a brevidade dos prazeres deste mundo comparados com a eterna duração das alegrias celestiais, de tal modo nos sentimos tomados de fervor que prometemos, e fizemos um voto ao Espírito Santo, que deixaríamos o mais cedo possível as coisas perecíveis e vestiríamos o hábito monástico, a fim de merecermos os bens eternos; plano, cuja execução não teríamos adiado se não fosse a viagem que Fúlcio fez a Roma por essa época.” Essa carta de São Bruno bem mostra que a conferência por ele mantida com seus amigos sobre a vaidade dos bens terrenos, foi a primeira causa do seu retiro, depois do desgosto ,e da mágoa que teve ao viver sob a direção de um arcebispo tão escandaloso quanto Manassés. Esse prelado, embora deposto, manteve-se durante algum tempo na sua sede; mas foi expulso pelo povo e retirou-se para a corte de Henrique, rei da Germânia, onde morreu miseravelmente, excluído da comunhão da Igreja. Rainaldo, tesoureiro de São Martinho de Tours, eleito em seu lugar, calmamente tomou posse do importante sólio episcopal.

Essa mudança não logrou desviar São Bruno do piedoso desígnio por ele concebido. Para levá-lo a efeito, associou-se a seis companheiros igualmente fervorosos. Ainda não tinham assentado o gênero de vida que abraçariam para melhor servir o Senhor. Porém, depois de terem consultado alguns santos personagens, entre eles um piedoso eremita de grande reputação, dirigiram-se a Santo Hugo, bispo de Grenoble. O santo bispo que, na noite precedente, vira em sonhos sete estrelas, acreditou que Deus quisera dar-lhe a conhecer o merecimento dos sete peregrinos que, como outros tantos astros, viriam iluminar sua diocese. Recebeu-os com alegria, e cedeu-lhes, para que lá morassem, as impressionantes montanhas, situadas não longe de Grenoble, e denominadas Cartuxa.

São Bruno e seus primeiros Cartuxos

São Bruno e seus companheiros ergueram uma capela dedicada à Santa Virgem e, depois de construírem celas ao redor dessa capela, ocuparam-nas nas imediações do dia de São João do ano de 1084. Tal foi o início da nova ordem que constituiu, e não cessa de constituir motivo de edificação para a Igreja, em particular na França, onde nasceu. A Cartuxa, primeira morada dos discípulos de São Bruno, deu o nome a todas as casas do mesmo instituto, e aos solitários que o abraçaram.

Não mencionamos, entre as causas da conversão de São Bruno, o milagre do cônego, que durante seus obséquios, voltou à vida por um momento para contar que fora condenado. Nenhum dos autores contemporâneos que comentaram o desejo de reclusão de São Bruno se referiu a esse fato, de natureza a não ser omitido, caso fosse verídico. Chegou-se à conclusão, hoje em dia, de que foi inventado, sendo retirado do breviário romano. Contudo, a questão não parece definitivamente resolvida, pois, no momento em que estas linhas são impressas, travamos conhecimento com a História de São Bruno, de Tromby1, que se ocupa minuciosamente em refutar os argumentos contrários ao fato e destaca as razões favoráveis à veracidade do milagre. Um novo biógrafo de São Bruno faria bem se novamente considerasse o assunto.

Bruno e seus companheiros levaram uma vida angélica nas tétricas montanhas da Cartuxa. Eis como se expressa Guiberto, abade de Nogent, famoso escritor daquele tempo, sobre a maneira de viver dos primeiros cartuxos: “A Igreja foi construída quase no cume da montanha. O claustro é muito cômodo; mas os cartuxos não moram juntos, como os outros monges. As celas são construídas ao redor do claustro e cada religioso ocupa uma delas, na qual trabalha, dorme e toma suas refeições. Recebem do ecônomo, aos domingos, pão e legumes para a semana. Os legumes são os únicos alimentos que eles cozinham em suas celas; uma fonte lhes fornece água para beber e para outras utilidades, através de canais que desembocam nas celas. Aos domingos e dias santos solenes comem queijo e um pouco de peixe, quando os recebem de pessoas caridosas; pois não compram nada disso. Quanto ao ouro, à prata, e aos ornamentos da igreja, não os aceitam quando lhes são oferecidos. Um cálice resume a sua prataria. Não se reúnem na igreja às horas ordinárias; se não me engano, assistem à missa aos domingos e dias santos. Raramente falam, e, se têm necessidade de dizer alguma coisa, fazem-no por meio de sinais. O vinho que bebem é tão aguado que não tem o mínimo sabor e mais parece água. Usam o cilício em cima da carne; suas roupas são bastante finas. São governados por um prior: o Bispo de Grenoble serve-lhes, às vezes, de abade. Porém, embora sejam pobres, dispõem de uma rica biblioteca”.

Guiberto assim prossegue: “Tendo o Conde de Nevers ido visitá-los este ano, num ato de devoção, compadeceu-se da pobreza em que viviam, e enviou-lhes, ao regressar, algumas peças de prata de alto custo. Devolveram-nas, e o Conde, edificado com a recusa, enviou-lhes couro e pergaminho, que sabia ser-lhes necessários na cópia de livros. Como as terras da Cartuxa são estéreis, semeiam pouco trigo; mas compram-no com a lã de suas ovelhas que criam em grandes rebanhos. Ao sopé da montanha moram mais de vinte leigos, que os servem com muito carinho, e que se ocupam com seus negócios temporais, pois os religiosos só se dedicam à contemplação”. Em seguida, Guiberto refere-se ao grande número de conversões que o exemplo dos solitários da Cartuxa operou na França, e da diligência com que todas as províncias se empenharam em construir mosteiros do mesmo instituto2.

A pintura que o abade de Nogent nos faz da vida dos primeiros cartuxos, Pedro, o Venerável, acrescenta vários traços edificantes. Diz que usavam roupas de má qualidade, curtas e estreitas; que haviam delimitado uma certa extensão de terreno, além da qual nada aceitavam do que lhes era oferecido, fosse mesmo um punhado de terra; que tinham um número fixo de bois, de ovelhas, de mulas e de cabras; que, para não serem obrigados a aumentá-los, não recebiam mais de doze monges em cada estabelecimento, além do prior e de dezoito conversos e alguns criados; que nunca comiam carne, mesmo quando doentes; que na sexta-feira e no sábado só comiam legumes, e que às segundas, quartas e sextas comiam apenas pão escuro e bebiam água; que só faziam uma refeição por dia, exceto aos domingos, festas solenes, oitavas da Páscoa, Natal e Pentecostes; e que só ouviam missa aos domingos e dias santificados. Os seis primeiros companheiros de São Bruno foram Landuíno, que lhe sucedeu no governo da grande Cartuxa, os dois Estêvãos, cônegos de São Rufo, Hugo, que era o único sacerdote da comunidade, André e Garin, leigos.

O maior consolo de Santo Hugo, Bispo de Grenoble, era fazer frequentes visitas a Chartreuse, a fim de edificar-se com a santa vida que levavam os piedosos solitários. Estes, porém, mais edificados ficavam com a humildade do santo prelado, do que ele com as suas austeridades. Santo Hugo vivia entre os monges como se fosse o último de todos. Seu fervor fazia com que esquecessem sua dignidade, e ele prestava os mais ínfimos serviços àquele com quem se alojava; pois nos primórdios da fundação, cada cela era ocupada por dois cartuxos. Seu companheiro queixou-se a São Bruno de que Hugo fazia questão de desempenhar as funções de um criado; mas o santo bispo só dava ouvidos à sua humildade e sentia-se honrado em servir os servos de Deus.

Muitas vezes São Bruno, tomava a liberdade de mandá-lo, de volta à sua igreja. “Retornai às vossas ovelhas, elas precisam de vos; dai-lhes o que deveis.” O santo Bispo obedecia a Bruno como a um superior, porém, depois de passar algum tempo com seu povo, retornava à solidão. Pretendia vender seus cavalos e fazer a pé as visitas à sua diocese. São Bruno dissuadiu-o, receoso de que aquela singularidade parecesse uma condenação lançada aos outros bispos, e também, de que ele pudesse tirar do fato uma glória vã. Hugo seguiu-lhe o conselho; mas sua humildade obrigou-o a suprimir tudo quanto não julgasse dever à dignidade episcopal. Juntamente com São Bruno, o santo Bispo foi como que o pai dos cartuxos. Fez uma ordenação pela qual proibiu que as mulheres passassem pelas terras daqueles religiosos, pois temia que pudessem perturbar-lhes a solidão. A ordenação é datada do mês de julho de 1084. É desse ano que, com mais verossimilhança, datam os começos do instituto dos cartuxos.

Tendo sido o Papa Urbano II, que fora discípulo de São Bruno, em Reims, informação da santa vida que este levava, havia seis anos, nas montanhas da Cartuxa, e aliás, ciente da sua erudição e sabedoria, chamou-o para junto de si a fim de aproveitar seus conselhos no governo da Igreja. O humilde solitário não poderia receber uma ordem que mais lhe custasse a obedecer. Teria que se arrancar à querida solidão, deixar os irmãos ternamente amados e arriscar-se a ver dispersar-se o pequeno rebanho reunido com tanta dificuldade, mas seu respeito pela Santa Sé não lhe permitiu fazer ponderações. O Papa recomendou a Cartuxa a Seguin, abade da Chaise-Dieu, notável pela piedade e autoridade; e Bruno nomeou Landuíno prior da Cartuxa durante a sua permanência na Itália.

Mas os solitários, habituados a sofrer alegremente as maiores austeridades, não conseguiram suportar a ausência de seu pai. A Cartuxa que, estando ele presente, lhes parecia um paraíso terrestre, retomou aos olhos dos monges o seu verdadeiro aspecto, isto é, o de um deserto tétrico e inabitável. Não conseguiram mais suportar os contratempos e a falta de conforto e foram-se embora, sem contudo separam-se. A deserção dos monges obrigou São Bruno a entregar a fundação a Seguin, abade da Chaise-Dieu. Entretanto, Landuíno, que fora nomeado prior, tão pateticamente exortou os irmãos a perseverarem que, após uma ausência não muito longa, eles retornaram à Cartuxa; foi-lhes esta devolvida pelo abade da Chaise-Dieu por ato datado de 17 de setembro de 1090.

Bruno foi acolhido pelo Papa com a consideração devida à sua piedade e aos seus merecimentos; e o Papa, que conhecia a sua prudência, frequentes vezes o consultava sobre importantes negócios da Igreja; mas a confusão e o tumulto ligados à corte romana, para onde eram levadas todas as causas do mundo cristão, não apraziam a um religioso que já experimentara as doçuras da solidão e da contemplação. Bruno solicitou, pois, insistentemente, permissão para tornar a enterrar-se na sua querida Cartuxa. O Papa apreciava-o demais para conceder-lhe o que pedia; insistiu para que aceitasse o arcebispado de Reggio; o piedoso solitário desculpou-se com tão sincera humildade, que Urbano II achou que não devia violentar-lhe a modéstia; consentiu, mesmo, que se retirasse para um lugar solitário, na Calábria, onde levou com alguns companheiros que conquistara para Deus, na Itália, uma vida semelhante à das montanhas da Cartuxa, Rogério, Conde da Calábria e da Sicília, felicitou-se por abrigar em seus estados tão santa colônia, e doou aos religiosos algumas terras na diocese de Squillace, onde construíram um mosteiro denominado La Tour, cuja igreja foi consagrada no ano de 1094.

Foi dessa solidão que Bruno escreveu a Radulfo le Verd, então preboste da Igreja de Reims, e seu velho amigo. convidando-o a renunciar ao mundo. Depois de agradecer-lhe as provas de amizade que lhe devia, pinta-lhe os atrativos do novo retiro. Assim se expressou: “Habito um ermo nos confins da Calábria, bastante afastado do convívio dos homens. Como descrever-vos a beleza do lugar e a pureza do ar que aqui respiramos? É uma planície ampla e aprazível, que se estende ao longe por entre montanhas, e na qual se encontram prados sempre verdes e pastagens sempre floridas. Não consigo descrever a encantadora perspectiva formada pelas colinas que se elevam insensivelmente, e as linhas escuras e profundas dos vales, banhados por fontes, regatos e rios que oferecem ao olhar um maravilhoso espetáculo. Também podemos passear a vista por deliciosos jardins e admirar árvores de toda espécie, carregadas de belíssimos frutos. Mas para que perder tempo descrevendo minuciosamente os atrativos da nossa solidão? O homem sábio nela encontra prazeres mais aprazíveis e mais altos, por serem divinos. Contudo ao espírito, fatigado pela meditação e pelos exercícios da disciplina regular apraz, nos lazeres, a vista de belos campos, distração inocente, pois um arco sempre tenso perde a força”.

Depois do elogio da solidão, São Bruno faz o elogio da vida solitária e insiste com o amigo para abraçá-la, cumprindo a promessa que fizera. Diz-lhe: “Sabeis ao que vos obrigastes, e o quanto o Deus a que vos consagrastes é terrível. Não é lícito mentir-lhe; pois dele não zombamos impunemente”. Bruno relembra ao amigo as piedosas palestras por eles mantidas em Reims, em consequência das quais ambos se tinham comprometido a abraçar a vida monástica. Enfim, intima Radulfo a cumprir seu voto e exorta-o a fazer uma peregrinação a São Nicolau de Bari, a fim que lhe seja concedida a consolação de vê-lo. Contudo, Radulfo le Verd permaneceu no estado eclesiástico e, mais tarde, foi elevado ao episcopado de Reims.

São Bruno escreveu, daquela mesma solidão, uma carta a seus irmãos da Cartuxa de Grencble, congratulando-os, assim como a Landuíno, prior, que viera visitá-lo, por tudo quanto soubera sobre eles, e para exortá-los à perseverança. Felicita em particular os irmãos conversos pela piedade e obediência de que dão provas. Ao terminar, assegura aos solitários da Cartuxa que tem um ardente desejo de vê-los; mas que não lhe é possível satisfazer tal desejo. São Bruno morreu santamente no seu mosteiro da Torre, na Calábria, no ano de 1101, num domingo, 6 de outubro, dia em que a Igreja lhe glorifica a memória, depois de o ter Leão X solenemente o incluído no número dos santos.

Mal São Bruno percebeu que a sua hora chegara, mandou que seus irmãos se reunissem e deu-lhes a conhecer todos os acontecimentos da sua vida, como se quisesse fazer uma espécie de confissão publica. Em seguida, fez sua profissão de fé, insistindo particularmente na Eucaristia, a fim de que todos ficassem cientes de que repelia a heresia de Bérenger, seu antigo mestre. “Creio que o pão e o vinho, consagrados no altar, transformam-se, depois da consagração, no verdadeiro Corpo de Jesus Cristo, em seus verdadeiros sangue e carne, que recebemos para a remissão de nossos pecados, e na esperança da eterna salvação”.

É o que nos dá a conhecer uma carta circular que seus discípulos da Itália enviaram a todas as igrejas, de acordo com o costume, a fim de recomendá-lo às orações dos fieis. Em se tratando de personalidades famosas, essas cartas eram respondidas com um breve elogio do morto, em prosa ou verso, o que era denominado um título. Foram conservados vários desses títulos, procedentes de várias igrejas da Itália e da França, com referência a São Bruno; são monumentos que confirmam a alta ideia em que eram tidas à sua erudição e piedade, Meynard, abade de Corméri, respondeu à circular com a seguinte carta: “Aos irmãos que servem o Senhor no mosteiro de La Tour. Recebi vosso bilhete no dia 3l de outubro deste ano de 1102, e soube que a bem-aventurada alma de meu mui caro mestre Bruno deixou este mundo perecível e foi levada aos céus pelas asas das virtudes.

O glorioso fim desse grande homem encheu-me de consolação. Contudo, como há muito tempo desejava ir vê-lo para abrir-lhe a minha consciência e viver convosco sob a sua direção, não pude conter as lágrimas ao receber a notícia da sua morte. Sou originário de Reims, estudei com o senhor Bruno e, graças a Deus, fiz alguns progressos nas letras, de que lhe sou devedor. Mas, como não pude demonstrar-lhe minha gratidão enquanto vivia, procurarei dela dar-lhe provas depois da sua morte, rezando tanto por ele como por mim mesmo”.

As respostas que várias outras igrejas deram à carta circular noticiando a morte de São Bruno não são menos significativas. Referem-se a ele como a um incomparável doutor e filósofo e é colocado acima de Virgílio e de Platão. Foram entregues ao público dois volumes in-folio das obras de São Bruno. Mas, com exceção do seu comentário sobre os salmos e as epístolas de São Paulo, e das duas cartas a que nos referimos, todos os outros trabalhos que levam seu nome são da autoria de Bruno de Asti, Bispo de Segni3.

________________

1 Tromby, Storia del patriarcha S. Bruno, Napoli, 1775, 3 volumes in-fol.

2 Guib. De vita sua, l. I, c. X.

3 Hist. Univers. do L’Eglise Catholique t. XIV.

(Fonte: in Vida dos Santos, Editora das Américas, Vol. XVII, Padre Rohrbacher, 1959, pp. 362-374 – Texto revisto, atualizado e destaques acrescentados)

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