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CRUX ANGELICA DE SANTO TOMÁS DE AQUINO

CRUX ANGELICA DE SANTO TOMÁS DE AQUINO

Certa noite de junho de 1228, um raio atingiu a torre em que o Filho da Graça (Santo Tomás de Aquino) dormia aos cuidados de sua babá. Em angústia de espírito, sua mãe correu ao local, encontrando-o ileso, enquanto sua filhinha jazia morta e carbonizada, e os cavalos nos estábulos próximos estavam mortos. Este acontecimento deixou Santo Tomás de Aquino muito nervoso e com medo de tempestades por toda a vida, medo este o qual ele nunca iria perder. Como consequência disso, anos depois, em uma caverna subterrânea em Anagni, ele escreveu em suas paredes em letras maiúsculas este dístico em forma de cruz:


Crux Mihi Certa Salus (A Cruz é minha salvação segura).
Crux Est Quam Sempre Adóro (A Cruz é o que sempre adoro).
Crux Domini Mecum (A Cruz do Senhor está comigo).
Crux Mihi Refúgium (A Cruz é meu refúgio).

O Papa Pio IX, por meio de um rescrito de 21 de janeiro de 1876, concedeu 300 dias de indulgência a quem rezasse com devoção esta oração.

Cruz angelical pertencente ao Cardeal François-Marie-Benjamin Richard de La Vergne, Arcebispo de Paris.

 

____________Frei Plácido Conway OP, Vida de São Tomás de Aquino.

 

 

 

(Fonte: Gloria.Tv – Tradução é nossa e alguns destaques acrescidos)

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