Devoção Mariana

COROA DAS SETE DORES DE MARIA

Hoje, 15 de Setembro, Memória de Nossa Senhora das Dores.

COROA DAS SETE DORES DE MARIA

Nossa Senhora das Dores (ícone milagroso de Campocavallo).

Coroa das Sete Dores da Santíssima Virgem Maria tem uma clara conotação cristológica e eclesial, ou seja, está intimamente ligada a nosso Senhor Jesus Cristo e à Santa Igreja. Pois, esta oração ajuda-nos a descobrir o significado salvífico da dor da Mãe de Deus no contexto do mistério de Cristo e da Igreja. Mas, ao mesmo tempo, esta tem uma conotação antropológica, enquanto faz-nos compreender o valor do sofrimento de Nossa Senhora relacionado com a nossa condição existencial, com as nossas lutas e angústias, aspirações e destino.

CONTEMPLEMOS, Ó VIRGEM MARIA, O MISTÉRIO DE VOSSA DOR

Introdução

D. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém!

D. Nós vos louvamos e vos bendizemos, Senhor.
T. Porque associastes a Virgem Maria à abra da salvação.

D. Contemplamos a vossa dor, ó Maria.
T. Para seguir-vos no caminho da fé.

Memória das Dores de Maria

1ª dor: Maria acolhe, com fé, a profecia de Simeão (cf. Lc 2,34-35).
Um Pai-nosso – Sete Ave-Marias.

2ª dor: Maria foge para o Egito com Jesus e José (cf. Mt 2,13-14).
Um Pai-nosso – Sete Ave-Marias.

3ª dor: Maria procura Jesus perdido em Jerusalém (cf. Lc 2,43-45).
Um Pai-nosso – Sete Ave-Marias.

4ª dor: Maria encontra-se com Jesus no caminho do Calvário (cf. Lc 23, 26-27).
Um Pai-nosso – Sete Ave-Marias.

5ª dor: Maria permanece junto à cruz do seu Filho (cf. Jo 19,25-27).
Um Pai-nosso – Sete Ave-Marias.

6ª dor: Maria recebe nos braços o corpo de Jesus deposto da Cruz (cf. Mt 27,57-59).
Um Pai-nosso – Sete Ave-Marias.

7ª dor: Maria leva ao sepulcro o corpo de Jesus à espera da ressurreição (cf. Jo 19,40-42).
Um Pai-nosso – Sete Ave-Marias.

Conclusão

D. Nós vos louvamos, Santa Maria.
T. Mãe fiel junto à cruz do Filho.

Aclamação

Bendita sois vós, Rainha dos mártires:
associada à paixão de Cristo,
vos tornastes nossa mãe,
sinal de esperança em nosso caminho.

 

Stabat Mater

Estava a Mãe dolorosa,
junto da cruz, lacrimosa,
enquanto o filho pendia.

Na sua alma agoniada
enterrou-se a dura espada
de uma antiga profecia.

Oh! quão triste e quão aflita,
entre todas, Mãe bendita,
que só tinha aquele Filho!

Quanta angústia não sentia
Mãe piedosa, quando via
as penas do Filho seu!

Quem não chora, vendo isto:
contemplando a Mãe do Cristo
num suplício tão enorme?

Quem haverá que resista,
se a Mãe assim se contrista
padecendo com seu Filho?

Por culpa de sua gente,
via Jesus, inocente,
entregando o seu espírito.

Vê agora o seu amado,
pelo Pai abandonado,
ao flagelo submetido.

Faze, ó Mãe, fonte de amor,
que eu sinta o espinho da dor,
para contigo chorar.

Faze arder meu coração
do Cristo Deus na paixão,
para que o possa agradar.

Ó Santa Mãe, dá-me isto:
trazer as chagas do Cristo
gravadas no coração.

Do teu Filho, que por mim
entrega-se a morte assim,
divide as penas comigo.

Oh! dá-me, enquanto viver,
com Cristo compadecer,
chorando sempre contigo.

Junto à cruz eu quero estar,
quero o meu pranto juntar
às lágrimas que derramas.

Virgem, que às virgens aclara,
não sejas comigo avara:
dá-me contigo chorar.

Traga em mim do Cristo a morte,
da paixão seja consorte,
suas chagas celebrando.

Por elas seja eu rasgado,
pela cruz inebriado,
pelo sangue de teu Filho!

No julgamento consegue
que às chamas não se entregue
quem por ti é defendido.

Quando do mundo eu partir,
dai-me, ó Cristo, conseguir,
por vossa Mãe, a vitória.

Quando o meu corpo morrer,
possa a alma merecer
do Reino celeste a glória. Amém!

 

(Fonte: in Aleteia – Excertos com destaques acrescidos)

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